Tudo o que fica na moda chateia-me. Os restaurantes com
decoração rústica, os restaurantes de petiscos, as hamburguerias, a street
food, as barbearias, as miúdas com os echarpes, os calções que deixam aparecer
a parte final das nádegas das teenagers, o sushi entediante e os sítios que a
Time Out recomenda. É tudo a mesma coisa, tudo igual, sem sabor, sem
personalidade, sem nada. A filosofia do Copy/Paste.
No Domingo fomos a um Brunch. Há muito tempo que não íamos mas, como a maior parte dos brunchs, era apenas um pequeno-almoço de hotel mais
caro e com mais umas merdinhas que os responsáveis acham chick. Mas não é. Mais
vale Almoçar logo ou então comer uma sandes mista e um galão.
O melhor Brunch de Lisboa já faliu. Há muito tempo até. Era
no Magnólia, nas avenidas novas. Uma viagem a Lisboa de estômago vazio
compensava tudo só de pensar nos ovos Benedict ou no Cheesescake que a Melissa
dizia saber a Nova Iorque. Tudo sem merdas.
Um dia chegámos lá e havia um Edital dum tribunal na porta
do café. Dívidas. E assim acabaram os brunchs.
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