quinta-feira, 25 de junho de 2015

Os melhores dos anos 90

Ando a ouvir aqueles que foram considerados os melhores discos da década de noventa pela revista Rolling Stone. Estas listas são porreiras para quem tem Spotify e não sabe o que ouvir a seguir. Enquanto estou a traçar este senhor a jogar Sodoku, entra-me nos ouvidos o 95º disco da lista, o concerto acústico dos Nirvana para a MTV. É um grande disco, toda a gente o ouviu e acho que merecia mais do que o fim da tabela. Mas já reparei que o primeiro de todos é o Nevermind. Não podia ser outro.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estações

As manhãs de Verão, após o fim das aulas, trazem com elas lugares vazios nos comboios matutinos, o que é óptimo para ficar sentadinho e desenhar sem dar nas vistas. É uma boa forma de começar o dia, em vez de estar a jogar Tetris no telemóvel como habitualmente acontece nos dias chuvosos de Inverno.



quinta-feira, 18 de junho de 2015

George Martin

Se as mulheres que trabalham comigo tivessem lido os livros do Jogo dos Tronos, tenho a certeza que não conseguiam guardar segredo dos acontecimentos.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Pessoas que andam de bicicleta e não se cansam

São cada vez mais as pessoas que andam com a bicicleta atrás. Admiro a paciência porque ainda é uma chatice do caraças andar com aquilo dum lado para o outro.
O Andrade, um colega meu, contou-me uma vez que as bicicletas pagam bilhete nos barcos, mas se o dono retirar uma roda, deixam de ser consideradas bicicletas e assim não é necessário pagar bilhete. Acho que a cena se passou numa dessas corridas da ponte quando apareceram montes de ciclistas para fazerem a travessia e um deles notou essa lacuna na lei. Claro que todos tiraram a roda e devia ter sido giro ver dezenas de pessoas vestidas de lycra de roda na mão a sair do cacilheiro.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

É mesmo para implicar

Quando era mais novo tinha muita facilidade em adormecer em transportes públicos. Sentava-me e pronto. Agora  não. A viagem de comboio até ao Cais do Sodré ou até à Parede dura vinte minutos o que é perfeito para uma soneca rápida e reparadora das agruras da noite e do dia. Mas acho que a possibilidade de aparecer o revisor e ter de acordar deixa-me ansioso e estraga-me a vontade de dormir. Nunca percebi porque raio os revisores não deixam as pessoas dormir em paz e têm a estúpida tendência para as acordam quando passam. Parece-me a mim que o sono delas é bem mais valioso que um título válido. Além do mais as pessoas nos comboios são sempre as mesmas, sabem bem que não estão a fingir.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Mulheres de vestidos curtos

Depois de algum tempo a desenhar a grafiti e se sentarem sempre homens à minha frente, houve então uma explosão de verde que muito me alegrou.
Surgiu então o problema se, mesmo apenas com o intuito de desenhar, é ético olhar para as senhoras que gostam de mostrar muito corpo


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Viarco

Entrei na loja Vida Portuguesa e comprei uma caixa de Lápis Viarco, daqueles que têm a tabuada, os sinais de trânsito ou as bandeiras dos países do mundo.
Não sabia que ainda eram fabricados. Adorei voltar a pegar e uma coisa é certa, não há nada como lápis que têm borracha na ponta, especialmente quando o desenhador se engana várias vezes.
Bem, acho que os adoptei.




quarta-feira, 3 de junho de 2015

O rapaz do Polo Verde

Em tempos gostava muito de usar Pólos da Springfield. Cheguei a comprar um de cada cor. Tinha a cisma que nada me fica bem por causa do meus ombros estreitos e os Pólos disfarçavam muito o incómodo que a minha constituição física me provocava.
O Problema afinal não era a minha constituição mas sim a incapacidade de saber escolher roupa que me ficasse bem. Se tivesse sabido disso nos meus 20 anos tinha evitado muita tristeza.
Enfim, merdas de juventude.