quinta-feira, 27 de agosto de 2015

As 1001 noites

É mesmo muito difícil gostar dum filme. As pessoas têm tendência, especialmente a Melissa, para dizer que eu tenho a mania de me armar com o que gosto ou não gosto. Dizem ser vaidade. Mas não, eu explico sempre que tenho tendência para gostar das coisas que são diferentes e a arte, em 90% das vezes, é uma cópia do que já foi feito. Os meus gostos apenas se fundamentam na capacidade de ser surpreendido e isso é o factor que distingue o que me leva a gostar ou não duma música, dum filme, dum quadro. Mas não só. Restaurantes, sítios, pessoas, marcas, lojas, roupa, gosto sempre do que é diferente e sei que essa diferença não é apreciada, muito menos entendida pelo gosto comum.
Isto tudo para escrever que o Miguel Gomes tem outro filme, aliás 3, e que gosto muito dele porque, lá está, ninguém faz no cinema aquilo que ele consegue fazer.


terça-feira, 25 de agosto de 2015

Não tens fome?

Tudo o que fica na moda chateia-me. Os restaurantes com decoração rústica, os restaurantes de petiscos, as hamburguerias, a street food, as barbearias, as miúdas com os echarpes, os calções que deixam aparecer a parte final das nádegas das teenagers, o sushi entediante e os sítios que a Time Out recomenda. É tudo a mesma coisa, tudo igual, sem sabor, sem personalidade, sem nada. A filosofia do Copy/Paste.
No Domingo fomos a um Brunch. Há muito tempo que não íamos mas, como a maior parte dos brunchs, era apenas um pequeno-almoço de hotel mais caro e com mais umas merdinhas que os responsáveis acham chick. Mas não é. Mais vale Almoçar logo ou então comer uma sandes mista e um galão.
O melhor Brunch de Lisboa já faliu. Há muito tempo até. Era no Magnólia, nas avenidas novas. Uma viagem a Lisboa de estômago vazio compensava tudo só de pensar nos ovos Benedict ou no Cheesescake que a Melissa dizia saber a Nova Iorque. Tudo sem merdas.
Um dia chegámos lá e havia um Edital dum tribunal na porta do café. Dívidas. E assim acabaram os brunchs.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vai estudar

Devia pensar em tirar um curso de desenho ou pintura. Com o passar o tempo parece que cada vez é mais difícil motivar-me com as coisas do mundo. Mas o desenho tem esse efeito, anima-me, mesmo quando não fica nada de jeito. Partilhar o acto de desenhar com outras pessoas deixa-me contente.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O Pincel de Água que se lixe.

Deixei-me de coisas, comprei pincéis como deve de ser, um caderno com uma gramagem digna e mandei água para cima do desenho porque foi assim que me ensinaram a pintar com aguarela.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Levar os filhos para o trabalho

Ontem no comboio tinha o Gabriel comigo. Ele pôs-se a ouvir música e a jogar Subway no seu tablet. Fiquei descansado a desenhar as pessoas e ele não me chateou nada. Adoro que ele se porte sempre bem.



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O Spotify

O Spotify agora anda a fazer listas especialmente para cada cliente. Cada pessoa uma lista tendo em conta o que anda a ouvir. E não é que aquilo funciona? Trinta músicas destinadas a mim. Fico tão feliz quando as máquinas me acarinham.