quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fotos memoráveis: A técnica vrs a paciência


Existem fotos icónicas como a da senhora afegã capa da National Geographic em 1985 ou a do marinheiro regressado da guerra a beijar uma enfermeira publicada na revista Life em 1945. São imagens que ninguém esquece e que perdurarão ao longo de várias gerações.
No entanto, nem só de belos instantes como estes vive a arte da fotografia. Todos os andarilhos do mundo gostam, também eles, de registar os seus momentos. Por isso é natural que nos álbuns de familiares e amigos encontremos alguns clichés que tanto contribuíram para a felicidade dos intervenientes, provocando, na altura em que foram captados, momentos de grande algazarra artística.
Uma das mais conhecidas é o acto de segurar a Torre de Pisa em Itália. É uma fotografia que exige bastante técnica porque o fotógrafo tem de dominar o enquadramento de forma a não estragar o efeito pretendido, e diz, quem passou por isso, que basta um milímetro mal calculado para ir tudo às urtigas.
Mas Lisboa também tem os seus ex-líbris e não há turista que não aprecie um passeio pelo Parque Expo. É um sítio bonito, atractivo para as vistas e com muito para ver. Confrontados com as explosões de água dos vulcões espalhados pelo Passeio Marítimo, não há ninguém com sentimentos no coração que deixe escapar tão formoso vislumbre. Vai daí, captar o exacto momento em que a água é projectada para o céu torna-se a prioridade de qualquer um. É só uma questão de paciência e dar tudo por tudo para que o modelo não se canse da espera e fique a sorrir na erupção. A demora costuma ser grande, mas se tudo correr bem, fica uma maravilha. 


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