Existem fotos icónicas como a da senhora afegã capa da
National Geographic em 1985 ou a do marinheiro regressado da guerra a beijar
uma enfermeira publicada na revista Life em 1945. São imagens que ninguém esquece
e que perdurarão ao longo de várias gerações.
No entanto, nem só de belos instantes como estes vive a arte
da fotografia. Todos os andarilhos do mundo gostam, também eles, de registar os
seus momentos. Por isso é natural que nos álbuns de familiares e amigos
encontremos alguns clichés que tanto contribuíram para a felicidade dos
intervenientes, provocando, na altura em que foram captados, momentos de grande
algazarra artística.
Uma das mais conhecidas é o acto de segurar a Torre de Pisa
em Itália. É uma fotografia que exige bastante técnica porque o fotógrafo tem
de dominar o enquadramento de forma a não estragar o efeito pretendido, e diz,
quem passou por isso, que basta um milímetro mal calculado para ir tudo às
urtigas.
Mas Lisboa também tem os seus ex-líbris e não há turista que
não aprecie um passeio pelo Parque Expo. É um sítio bonito, atractivo para as
vistas e com muito para ver. Confrontados com as explosões de água dos vulcões
espalhados pelo Passeio Marítimo, não há ninguém com sentimentos no coração que
deixe escapar tão formoso vislumbre. Vai daí, captar o exacto momento em que a
água é projectada para o céu torna-se a prioridade de qualquer um. É só uma
questão de paciência e dar tudo por tudo para que o modelo não se canse da
espera e fique a sorrir na erupção. A demora costuma ser grande, mas se tudo
correr bem, fica uma maravilha.
Sem comentários:
Enviar um comentário