terça-feira, 27 de novembro de 2012

A hora de ponta

Cada vez gosto mais de desenhar no comboio. Fico resguardado num canto e deixo o traço correr. Encontrei um sítio onde ninguém pode espiar o que faço, pelo que fico mais à vontade para errar.
Mas ando contentinho com os resultados, tendo em conta aquilo o meu passado para as coisas relacionadas com o desenho.
O um dos grandes problemas é que as pessoas gostam de se mexer, coçam-se, cruzam e descruzam as pernas, atendem telemóveis e não têm a decência de voltar a ficar como estavam.
Seja como for, adoro aquela melancolia dos passageiros enquanto fazem a sua viagem de volta.

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